Um pouco do que circulou por aí pode ser encontrado em:
http://www.jornaldoestado.net/vidaelazer/noticia.php?id=0f36831f7ba0b716286df8e9452b00e8
https://www.google.com.br/#hl=pt-BR&sclient=psy-ab&q=conex%C3%A3o+minas+brasil+instrumental&oq=conex%C3%A3o+minas+brasil+instrumental&aq=f&aqi=&aql=&gs_l=serp.12...0.0.0.5507.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0.IqMEFPcvelc&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&fp=8a570202268580a4&biw=1280&bih=673
Sobre o evento:
Desde 2008 tenho focado meu trabalho na música instrumental e movimentado a cena nesse segmento na região do sul de MG, tocando, dando aulas, ministrando workshops, promovendo ações de difusão e fomento do gênero instrumental, como exemplo o Sesc Instrumental MG, o Festival Minas Brasil Instrumental I e II edição, Contraponto (esse em parceria com o IBMC), o Ponto Cultural Minas Brasil e agora o mais novo “Conexão Minas Brasil Instrumental”, tendo sua primeira edição "linkado às comemorações do Dia Internacional do Jazz, instituído pela Unesco juntamente com o representante Herbie Hancock.
Essa iniciativa tem como objetivo conectar os músicos,
espaços e instituições que trabalham e sintonizam com o gênero e ou trabalham
com arte e educação em geral. A idéia
além de consolidar e fortalecer a música no sul de MG, também tem como objetivo
colocar o público em contato com a música instrumental e estabelecer espaços de
diálogos por intermédio de cursos, workshops, palestras, exibição de
documentários e conferências com temas relacionados à arte e educação,
contribuindo para o desenvolvimento sócio cultural da região.
O evento começou no dia 28/04 na loja Pró Music em Cambuí, MG.
Na ocasião toquei em trio com Felippe Oliveira (baixo) e Juninho Costa (bateria)... Começamos o som na loja, duas pessoas assistiam, ao final da primeira música havia umas 15, ao final da segunda música a loja estava cheia, pessoas olhavam pela vitrine, pois já não cabia muita gente no local... Obrigado a todos os presentes e aos amigos de som!
No mesmo dia, às 21h, fizemos um som que não estava programado, na Casa Martins em Pouso Alegre... Trio, toquei guitarra, Juninho Costa na bateria e Diego Nogueira de piano...
No segundo dia, 29/04, recebi em Pouso Alegre, MG, meu amigo, o guitarrista Michel Leme.
Às 16h, o guitarrista paulista Michel ministrou um workshop no Teatro Municipal... Na ocasião, falou a respeito de como estudar música, vias para desenvolver aspectos elementares que um músico precisa ter para começar a improvisar, tocar junto... Respondeu também a outras perguntas, como exemplo sobre como tocar sobre várias tipologias de acordes... E como sempre, falou diversas vezes de forma esclarecedora sobre a relação arte e capital...
Às 20h, também no Teatro Municipal entramos no palco em duo,
ali mesmo escolhemos o que tocar e mandamos ver, fizemos duas músicas, em seguida
Michel tocou uma música solo, terminando, voltei ao palco e convidei Felippe
Oliveira (baixo) e Juninho Costa (bateria) para fazermos mais uns temas em
quarteto.
Dia 30/04, às 14h, iria acontecer a exibição do documentário “A história do Jazz”, mas devido a um imprevisto, o evento foi cancelado.
30/04, às 20h Conferência sobre o tema " Novas perspectivas para a música na escola".
Estive junto com Bruno Carrasco do site (www.culturapa.com), com o ex-secretário de cultura Rafael Camargo Huhn, com o músico e educador Edgard Brito, com a professora Cristiane Buosi, que ministra aulas de piano no CEMPA e com a representante da secretaria de educação do município Sra Lucéia e de alguns membros da comunidade... Na ocasião discorremos pautados sobre o tema “Novas Perspectivas para a música na escola”... A idéia era justamente num primeiro momento, aproximar alguns membros da comunidade que trabalham em áreas conectadas com cultura e educação, para que fossem apresentadas e discutidas as interpretações pessoais que cada componente da mesa tem de sua perspectiva, e por intermédio da exposição de experiências e idéias, fosse potencializada a criação de caminhos pautados na realidade local para programas de desenvolvimento em arte e educação, unindo artistas, educadores e instituições responsáveis pelas áreas.
Foram citados os El Sistema,
criado por José de Abreu e implementado na Venezuela, além do trabalho
realizado no Brasil intitulado“A Música na Escola” de Gisele Jordão, Renata
R.Alucci, Sergio Molina e Adriana Miritello Terahata.
Também foram citadas
algumas idéias e experiências em sala de aula e observações sobre o aspecto
sócio cultural local... Considero favorável e agradeço aos envolvidos... Como
músico e educador, continuo acreditando
que o contato com a música antes de mais nada é a maior ferramenta para lidar
com a mesma, penso que isso seja até óbvio... Por isso, fui para apresentar
minha proposta, que é, num processo mais simples, barato e dinâmico, a música
nas escolas deveria ser inserida antes de todas as aulas e nos aparelhos de som
que tocam no pátio.
Mesmo que isso não seja
regido por um método científico, ele é regido pelo óbvio, que é: Num ambiente
em que se propõe a educar, todo o conteúdo que circula deve ter caráter
educativo.
Se para que isso
aconteça tem de ser criado todo um esquema de elaboração e implementação do
óbvio, significa que a institucionalização do saber serve apenas para que
mediados por argumentações regidas por estatísticas, permaneçamos na inércia...
A veiculação de música com conteúdos educativos nas escolas pode não oferecer
uma mudança radical, porém, ao menos ajustada e coerente com educar estará!
Qualquer educador destes mais conhecidos afirma que a formação do individuo tem
conexão com a realidade que o cerca... Então, veicular música com conteúdo
educativo ao invés de conteúdo torpe nas escolas não seria agregar com o
intuito de educar? Isso não seria óbvio? Essa foi a reflexão que propus na
ocasião...
Na sequência, às 23:50, toquei
com Juninho Costa (bateria) Felippe Oliveira (baixo) e Décio Jr (sax) no
Soulkitchen Pub. A casa estava lotada com uma média umas duzentas pessoas. Fizemos
o show de uma hora e meia...
Foi muito bom, intenso...O público presente foi
contagiado pelo som que aconteceu ali, foi notável! Mais uma vez conferi que
a música que expressa, independe de condições para comunicar, é algo direto, o
som vai e alcança as pessoas... Os temas que tocamos estavam bem dissolvidos no
meio das improvisações, tempos pouco convencionais para o público não acostumado
a ouvir essa proposta, mesmo assim, o negócio foi de um impacto e tanto...
Obrigado aos companheiros de som, ao Décio Jr que veio para uma canja e fez o
show com agente, ao Thomas e Mateus do Soukitchen, parabéns por agregarem ao
Conexão MBI.
Dia 29/04 em Itajubá, o Instituto Mantiqueira de Música e
Arte também desenvolveu ações conectadas ao evento no dia 29 e 30/04.
No dia 29, Omar Fontes (piano), Gustavo Carvalho (baixo), Diovani Bustamante (bateria), Décio Jr (sax) e Rodolfo Guilherme (trumpete e flugelhorn) tocaram no espaço do IMMA às 20h.
Dia 30/04, às 20h, no
IMMA foi exibido o documentário “A História do Jazz” Informações e fotos no http://www.imma.art.br/conexaominasbrasil
Obrigado ao pianista e compositor, Omar Fontes! O responsável
pelo contato que conectou Itajubá ao evento! Abraço e até breve!
Dia 02/05 o Conexão MBI aconteceu em Varginha, MG, no Conservatório Marciliano Braga.
Às 14h ministrei um workshop no auditório do CEMVA, público entre crianças e adolescentes, alguns adultos e professores... Como era um público heterogêneo não deu para abordar um único assunto, então toquei alguns temas e depois abri para perguntas... Falei também sobre quadratura, que é a base elementar para o tipo de música que me proponho a fazer... Toquei a primeira parte do tema “Parabéns para você”, (que é o mais popular possível) e depois o auditório ficou marcando o pulso e a entrada do tema enquanto improvisei alguns chorus... A garotada se divertia com as “ratas de quadratura de algumas palmas atravessadas e vibrava com os acertos. Aproveitando o gancho falei sobre “tocar junto”, ouvir o companheiro ao lado e sobre a importância do professor tocar com o aluno em sala de aula...
Às 17:30 ministrei uma breve palestra de 30 minutos para
cerca de 50 professores do CEMVA, fui companheiro do corpo docente com a
maioria deles no ano de 2001 e 2002, e foi grande minha responsabilidade de
compartilhar o que tenho vivido e trabalhado com a música e a educação musical
fora dos parâmetros da arte e educação dos ambientes de conservatórios que notavelmente
é um ambiente onde a institucionalização interfere na arte. Compartilhei e me
dispus a continuar o diálogo para cooperar com possíveis interessados em
articular formas e vias de elaboração de eventos que ampliem o contato da
escola com música. Falei também da importância da improvisação na interação entre músicos e no desenvolvimento da criatividade e apresentei
algumas formas de trabalha-la em sala de aula... Para encerrar falei sobre a
importância da realidade no processo de aprendizado do aluno, a ênfase disso
foi sobre a necessidade de que os professores toquem mais, pois isso oferece
diversos referenciais para os estudantes, o principal é: A realidade, que é estar em contato direto com a música... Falei
sobre a importância de o professor tocar com o aluno. Sobre a importância de
utilizarem o auditório e ampliarem os eventos de música fora de sala de aula...
Sobre a criação de jam sessions, mostras de composições, que a comunidade
participe disso e não somente os alunos. Por ultimo falei sobre a importância
de um professor de música ter agenda com apresentações de suas artes, pois obviamente,
só se ensina o que se vive...
Às 20h, no auditório do CEMVA fiz um show pra lá de
inusitado... Iríamos tocar em trio, mas o contrabaixista teve um contratempo e
não pode ir... Toquei algumas vezes em
duo com o baterista Juninho Costa e há um tempo já cogitava a possibilidade de
fazermos um show com essa formação... Então foi aí, tocamos em duo, guitarra e
bateria... Fizemos um show de uma hora e meia com o auditório lotado, alguns
espectadores estavam em pé, pois não tinham mais acomodações...
No meio do show tivemos uma canja do pianista e compositor Clayton
Prósperi (o cara que me apresentou a atmosfera da música do "Clube da esquina"), tocamos em
duo o tema “Lígia” de Tom Jobim...
Esse foi meu ultimo som no Conexão MBI, mas o evento ainda
seguiu mais um dia:
No dia 03/04, (Naná Maran Trio) O guitarrista Naná Maran, juntamente com Eduardo Sueitti(bateria) e
Raphael Du Valle (baixo), tocaram em Poços de Caldas no New York Pub, além de contarem com participação de músicos locais.
E essa foi a primeira edição do Conexão Minas Brasil
Instrumental... Novembro tem mais!!!
Obrigado a todos!
Juninho Costa e família, Felippe Oliveira, Michel Leme, Décio Jr, Omar Fontes, Rodolfo Guilherme, Gustavo Carvalho, Diovani Bustamante, A todos do Instituto Mantiqueira de Música e Arte, Cintia Toledo, Rubia Laureano, Diego Nogueira, Seila do Hotel Fenix, Karina Nirvana Ribeiro da Showps Pizzaria, Richardson da Tatita, Marcelo, Luciano, Sandra e Hemon do Teatro Municipal, Ramon e amigos da loja Pro Music de Cambuí, Bruno Carrasco, Rafael Huhn, Rafael Brandão, Cristiane Buosi, Lucélia, Edgard Brito, Thomas e Mateus do Soulkicthen Pub, ao diretor Adilson Ferreira e a todos os professores e alunos do Conservatório Marciliano Braga de Varginha, Naná Maran, Eduardo Sueitti, Raphael Du Valle, Rafael do New York Pub e “canjeiros em geral”...
Abraço,
Sandro.
Ps: Desculpem os erros, tempo curto, tive que fazer de madrugada... Depois corrijo...
Ps: Desculpem os erros, tempo curto, tive que fazer de madrugada... Depois corrijo...